A alimentação na Doença de Parkinson
Não existe uma dieta específica para a DP, mas há uma série de cuidados que você pode ter no sentido de melhorar o aspecto nutricional e algumas observações para obter melhor eficácia em relação aos efeitos dos medicamentos.
Colocamos algumas dicas a seguir:
1) Os alimentos interferem na absorção de alguns medicamentos utilizados na DP, como a levodopa, por exemplo. O ideal é que sejam ingeridos com o estômago vazio, meia hora antes da alimentação ou uma hora e meia depois. Evite ingeri-los com leite, pois este também interfere na absorção de alguns medicamentos, utilize água.
2) A proteína presente em alguns alimentos (por exemplo carnes, ovos, leite e derivados) pode interferir na absorção de levodopa, diminuindo a sua eficácia. Se estiver usando este medicamento, recomenda-se que a quantidade diária de proteína da dieta seja concentrada predominantemente em uma refeição e, de preferência, ao final do dia.
3) Converse com seu médico se estiver apresentando náuseas. Evite fazer refeições volumosas, procure comer quantidades menores, distribuídas em 5 a 6 vezes ao dia, e não pule refeições. Procure ingerir os líquidos longe das refeições.
4) Verifique se está ingerindo líquidos adequadamente. Procure ingerir 6 a 8 copos de água por dia, evite bebidas contendo cafeína (café, chocolate, chá preto, chá mate, chá verde, alguns refrigerantes à base de cola) e consulte o seu médico sobre a ingestão de bebidas alcoólicas.
5) Na DP, pode haver dificuldades no funcionamento intestinal, como a obstipação (intestino preso). Consuma uma dieta rica em fibras (verduras, cereais,frutas) e não deixe de ingerir líquidos regularmente. A atividade física também auxilia no funcionamento intestinal.
6) Não exagere no sal nem nos doces, evite frituras, e o consumo frequente das gorduras de origem animal em grande quantidade (p.ex. carne vermelha,manteiga). Dê preferência à gordura de origem vegetal (óleo vegetal, azeite).
7) Na DP, alguns pacientes podem apresentar dificuldades para deglutir, mas outros problemas médicos podem estar relacionados a esta dificuldade e devem ser investigados. Seu médico saberá conduzir esta investigação adequadamente, portanto, é muito importante informá-lo sempre que houver problemas de engasgos ou sensação de que a comida não está “descendo” adequadamente.
8 ) Procure manter um peso adequado, isso o auxiliará em diversas atividades. É importante receber uma boa orientação nutricional e de atividades físicas. Converse com seu médico se estiver acima do peso adequado ou se estiver perdendo peso.
Colocamos algumas dicas a seguir:
1) Os alimentos interferem na absorção de alguns medicamentos utilizados na DP, como a levodopa, por exemplo. O ideal é que sejam ingeridos com o estômago vazio, meia hora antes da alimentação ou uma hora e meia depois. Evite ingeri-los com leite, pois este também interfere na absorção de alguns medicamentos, utilize água.
2) A proteína presente em alguns alimentos (por exemplo carnes, ovos, leite e derivados) pode interferir na absorção de levodopa, diminuindo a sua eficácia. Se estiver usando este medicamento, recomenda-se que a quantidade diária de proteína da dieta seja concentrada predominantemente em uma refeição e, de preferência, ao final do dia.
3) Converse com seu médico se estiver apresentando náuseas. Evite fazer refeições volumosas, procure comer quantidades menores, distribuídas em 5 a 6 vezes ao dia, e não pule refeições. Procure ingerir os líquidos longe das refeições.
4) Verifique se está ingerindo líquidos adequadamente. Procure ingerir 6 a 8 copos de água por dia, evite bebidas contendo cafeína (café, chocolate, chá preto, chá mate, chá verde, alguns refrigerantes à base de cola) e consulte o seu médico sobre a ingestão de bebidas alcoólicas.
5) Na DP, pode haver dificuldades no funcionamento intestinal, como a obstipação (intestino preso). Consuma uma dieta rica em fibras (verduras, cereais,frutas) e não deixe de ingerir líquidos regularmente. A atividade física também auxilia no funcionamento intestinal.
6) Não exagere no sal nem nos doces, evite frituras, e o consumo frequente das gorduras de origem animal em grande quantidade (p.ex. carne vermelha,manteiga). Dê preferência à gordura de origem vegetal (óleo vegetal, azeite).
7) Na DP, alguns pacientes podem apresentar dificuldades para deglutir, mas outros problemas médicos podem estar relacionados a esta dificuldade e devem ser investigados. Seu médico saberá conduzir esta investigação adequadamente, portanto, é muito importante informá-lo sempre que houver problemas de engasgos ou sensação de que a comida não está “descendo” adequadamente.
8 ) Procure manter um peso adequado, isso o auxiliará em diversas atividades. É importante receber uma boa orientação nutricional e de atividades físicas. Converse com seu médico se estiver acima do peso adequado ou se estiver perdendo peso.
O manejo das dificuldades motoras na Doença de Parkinson – Mantendo a sua independência
Além da medicação antiparkinsoniana, há uma série de coisas que você pode fazer para ajudar a manter sua independência. Apesar das dificuldades, é muito importante que você tente executar a maior parte das tarefas sem auxílio, desde que isso não acarrete risco de acidentes. Algumas tarefas podem levar mais tempo do que o usual e o seu familiar pode se sentir tentado a ajudá-lo a completá-las. Essa atitude deve ser evitada, pois pode levar a um maior grau de dependência e desmotivação. Com paciência e persistência, você verá que é possível manter a independência para as atividades de rotina.
A atividade física é de grande importância para auxiliá-lo a contornar as dificuldades na execução de algumas tarefas, melhorando a flexibilidade, a força muscular, o equilíbrio, o condicionamento cardiovascular e, consequentemente, a qualidade de vida.
Os exercícios sempre devem ser realizados sob a orientação de um profissional habilitado. Converse com seu médico e com seu fisioterapeuta para que estabeleçam um programa adequado de exercícios para você. Boa parte deles pode ser executada em casa, de forma que você facilmente poderá incorporá-los à sua rotina diária.
Evite fazer as coisas com pressa. Reserve um tempo adequado para todas as suas atividades, incluindo a alimentação e higiene pessoal. Observe em qual horário do dia você se sente melhor e reserve este horário para as tarefas mais trabalhosas.
Alguns pisos podem ser escorregadios, aumentando o risco de quedas. A utilização de tapetes de borracha (p.ex. no banheiro e na cozinha) e de adesivos antiderrapantes diminui o risco de acidentes. Evite o uso de passadeiras.
Boa parte dos acidentes ocorre à noite, quando o paciente se levanta no escuro para ir ao banheiro. Luzes noturnas ou sensores que acendem a luz quando detectam movimento podem ser instalados nos corredores e banheiros. Procure também ter uma luminária ao lado da cama, ao alcance da sua mão. Redistribua a mobília de sua casa de forma a evitar obstáculos nas áreas de maior circulação.
Para facilitar o movimento de levantar ou deitar na cama, ela deve ter uma altura ideal, de forma que, quando sentado à sua beira, você consiga apoiar completamente seus pés no chão. Observe se há necessidade de ajustes, que podem ser feitos modificando-se a altura do colchão ou pedindo a um marceneiro de sua confiança que faça ajustes para elevar ou diminuir a altura dos pés da cama, sem comprometer sua estabilidade.
Na medida do possível, utilize cadeiras com assentos firmes, encosto reto e apoios laterais, os quais o auxiliam na hora de se levantar.
Coloque os objetos que mais utiliza (incluindo roupas e utensílios domésticos) em locais de fácil acesso.
No banheiro, a instalação de barras de ferro junto ao chuveiro e ao vaso sanitário auxiliam pacientes com dificuldades no equilíbrio e na locomoção. Se estiver apresentando alterações do equilíbrio e dificuldades ao banho, converse com seu médico ou fisioterapeuta se não seria o caso de você utilizar uma cadeira apropriada para os banhos, diminuindo o risco de quedas.
Aumentar a espessura do cabo de talheres, escovas e pentes pode auxiliar em seu manejo. Podemos utilizar, por exemplo, espumas sintéticas (como aquelas utilizadas no “espaguete” de piscina), fazendo um orifício no meio para encaixe do cabo e aparando as bordas para que a prensa da mão fique confortável. Converse com seu fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional sobre estas possibilidades.
A utilização de canecas com alças grandes de ambos os lados auxiliam naqueles casos em que o tremor leva ao derramamento de líquidos. Pratos fundos também auxiliam na alimentação: os alimentos podem ser apoiados na parte lateral do prato e, assim, são colocados nos talheres com maior facilidade.
A atividade física é de grande importância para auxiliá-lo a contornar as dificuldades na execução de algumas tarefas, melhorando a flexibilidade, a força muscular, o equilíbrio, o condicionamento cardiovascular e, consequentemente, a qualidade de vida.
Os exercícios sempre devem ser realizados sob a orientação de um profissional habilitado. Converse com seu médico e com seu fisioterapeuta para que estabeleçam um programa adequado de exercícios para você. Boa parte deles pode ser executada em casa, de forma que você facilmente poderá incorporá-los à sua rotina diária.
Evite fazer as coisas com pressa. Reserve um tempo adequado para todas as suas atividades, incluindo a alimentação e higiene pessoal. Observe em qual horário do dia você se sente melhor e reserve este horário para as tarefas mais trabalhosas.
Alguns pisos podem ser escorregadios, aumentando o risco de quedas. A utilização de tapetes de borracha (p.ex. no banheiro e na cozinha) e de adesivos antiderrapantes diminui o risco de acidentes. Evite o uso de passadeiras.
Boa parte dos acidentes ocorre à noite, quando o paciente se levanta no escuro para ir ao banheiro. Luzes noturnas ou sensores que acendem a luz quando detectam movimento podem ser instalados nos corredores e banheiros. Procure também ter uma luminária ao lado da cama, ao alcance da sua mão. Redistribua a mobília de sua casa de forma a evitar obstáculos nas áreas de maior circulação.
Para facilitar o movimento de levantar ou deitar na cama, ela deve ter uma altura ideal, de forma que, quando sentado à sua beira, você consiga apoiar completamente seus pés no chão. Observe se há necessidade de ajustes, que podem ser feitos modificando-se a altura do colchão ou pedindo a um marceneiro de sua confiança que faça ajustes para elevar ou diminuir a altura dos pés da cama, sem comprometer sua estabilidade.
Na medida do possível, utilize cadeiras com assentos firmes, encosto reto e apoios laterais, os quais o auxiliam na hora de se levantar.
Coloque os objetos que mais utiliza (incluindo roupas e utensílios domésticos) em locais de fácil acesso.
No banheiro, a instalação de barras de ferro junto ao chuveiro e ao vaso sanitário auxiliam pacientes com dificuldades no equilíbrio e na locomoção. Se estiver apresentando alterações do equilíbrio e dificuldades ao banho, converse com seu médico ou fisioterapeuta se não seria o caso de você utilizar uma cadeira apropriada para os banhos, diminuindo o risco de quedas.
Aumentar a espessura do cabo de talheres, escovas e pentes pode auxiliar em seu manejo. Podemos utilizar, por exemplo, espumas sintéticas (como aquelas utilizadas no “espaguete” de piscina), fazendo um orifício no meio para encaixe do cabo e aparando as bordas para que a prensa da mão fique confortável. Converse com seu fisioterapeuta ou terapeuta ocupacional sobre estas possibilidades.
A utilização de canecas com alças grandes de ambos os lados auxiliam naqueles casos em que o tremor leva ao derramamento de líquidos. Pratos fundos também auxiliam na alimentação: os alimentos podem ser apoiados na parte lateral do prato e, assim, são colocados nos talheres com maior facilidade.
Dicas para o congelamento da marcha (freezing)
Alguns pacientes podem apresentar dificuldade à marcha quando, subitamente, não conseguem ir adiante ou mudar de direção (congelamento ou freezing). Caso isso aconteça, algumas destas dicas poderão ajudá-lo a sair desta situação: Não tente combater o freezing insistindo em andar para frente de imediato, procure mover outra parte do corpo.
Visualize ou imagine que há um obstáculo à sua frente e tente ultrapassá-lo. A luz de uma ponteira laser (ou de uma pequena lanterna) também pode auxiliá-lo: direcione a luz para o chão, deixando-a próxima aos seus pés, e tente pisar sobre o ponto iluminado. Isso o ajudará a iniciar a marcha.
Se há dificuldade em andar para frente, tente dar uma passo na outra direção (para o lado ou para trás). Movimente outra parte do corpo (por exemplo, eleve o seu braço, aponte para o teto, etc.).
Conte “um, dois, três, já” e inicie a marcha. Pense ou cantarole uma música e tente começar a se mover no ritmo dela.
Acima de tudo, é importante respeitar o seu ritmo e procurar adaptar as suas atividades a ele.
Visualize ou imagine que há um obstáculo à sua frente e tente ultrapassá-lo. A luz de uma ponteira laser (ou de uma pequena lanterna) também pode auxiliá-lo: direcione a luz para o chão, deixando-a próxima aos seus pés, e tente pisar sobre o ponto iluminado. Isso o ajudará a iniciar a marcha.
Se há dificuldade em andar para frente, tente dar uma passo na outra direção (para o lado ou para trás). Movimente outra parte do corpo (por exemplo, eleve o seu braço, aponte para o teto, etc.).
Conte “um, dois, três, já” e inicie a marcha. Pense ou cantarole uma música e tente começar a se mover no ritmo dela.
Acima de tudo, é importante respeitar o seu ritmo e procurar adaptar as suas atividades a ele.
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