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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Relacionamento e práticas sexuais entre homossexuais

  • Casais com qualquer orientação sexual são formados para satisfazer algumas ou todas as necessidades a seguir: alimentação, abrigo, segurança, expressão sexual, companheirismo, status social, realização, amor e afeição e autopreenchimento. A natureza e o grau de compromisso do relacionamento variam de casal para casal. Os relacionamentos homossexuais, como os arranjos heterossexuais, são diversos. Podem ou não envolver a vida sob o mesmo teto; podem ou não envolver exclusividade; podem ou não ser exclusivos de envolvimento heterossexual formal ou informal. Podem ser para a vida toda, por curto tempo, em série ou entre outros relacionamentos. A característica de definição é que os indivíduos se identifiquem como casal. Alguns casais formalizam a relação através de cerimônias religiosas ou seculares, bem como através do reconhecimento legal limitado dos casais homossexuais que existe em algumas áreas.
  • Os homossexuais que vivem juntos como um casal casado estão obtendo um status doméstico reconhecido, conforme refletido pelos códigos do censo 2000 nos EUA. Estão sendo criadas instituições legais para formalizar e reconhecer relacionamentos de casais homossexuais, dando-lhes a proteção e as acomodações permitidas aos casais heterossexuais em condições de casados ou de união estável.
  • O casal homossexual começa com algumas oportunidades singulares. Enquanto homens e mulheres nos relacionamentos heterossexuais têm uma certa latitude em sua aceitação de identidades e comportamentos normativos específicos do sexo, os membros dos relacionamentos homossexuais realmente podem fazer escolhas mais conscientes de independência, competitividade, distância emocional, exploração, afeto, manutenção da relação, expressão de vulnerabilidades e outros atributos relacionados aos casais. Pelo menos nas sociedades ocidentais contemporâneas, os casais homossexuais têm mais probabilidade de fazer escolhas explícitas referentes à quantidade e à qualidade de contato permitida com outros indivíduos, etiqueta, divisão de trabalho e estilos de vida. Ademais, o casal homossexual, mais que outros, desenvolve uma estratégia e conjunto de táticas para lidar com o mundo exterior, que pode ser estéril, hostil e nocivo, bem como para possuir oportunidades, apoio e proteção.
  • Embora cada casal homossexual seja peculiar, algumas generalizações se aplicam e são pontos de início úteis na avaliação de casais específicos. Não é surpreendente que os casais de gays e lésbicas difiram entre si de maneiras características, exibindo os casais gays comportamentos masculinos mais tradicionais e os casais de lésbicas exibindo mais características associadas a mulheres em outros contextos.
  • Comparados os casais de lésbicas, os gays tendem a dar maior ênfase ao contato genital, têm atividade sexual mais freqüente, ligações mais frouxas entre sexualidade e envolvimento emocional e intimidade, menos exclusividade nos relacionamentos, maior preferência por autonomia e mais inclinações exploratórias. Estudos anteriores sobre relacionamento homossexual masculino enfocavam a recreação descompromissada, e não relacionamentos íntimos duradouros. Pensa-se atualmente que os homens homossexuais assumam padrões mais recreacionais do que os homens heterossexuais, as mulheres homossexuais ou as mulheres heterossexuais. Conquanto um grau de espírito de aventura sexual possa ou não ser problemático para o casal, os relacionamentos sexuais fora do casal podem trazer tensão ao relacionamento.
  • Questões referentes ao risco da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) são outra fonte de tensão para o casal, especialmente quando um parceiro tiver o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o outro não, ou quando um parceiro tiver mais riscos de adquirir o HIV fora do relacionamento.
  • A forma mais freqüente de atividade homossexual masculina é a felação e a masturbação; o intercurso anal ocorre muito menos freqüentemente. A freqüência de praticas sexuais de alto risco entre os homens homossexuais, como o intercurso anal não protegido e ter múltiplos parceiros, tem mudado em resposta à preocupação generalizada com o HIV. A princípio, o medo parecia motivar as práticas sexuais conservadoras. Mais recentemente, contudo, as práticas se tornaram menos conservadoras, pois o evitar temeroso deu lugar a uma postura descuidada com os possíveis riscos de uma contaminação. Conquanto todos os casais finalmente devam encarar a perspectiva de declínio funcional e doença terminal, a epidemia de HIV/AIDS tem feito muitos casais de gays encarar estas questões prematuramente.
  • Os casais de lésbicas tipicamente expressam características femininas, incluindo menor ênfase no contato genital, diminuição mais rápida da freqüência do contato sexual, maior ênfase na intimidade emocional e afeto, mais exclusividade nos relacionamentos e maior inclinação para estabilidade no longo prazo dos relacionamentos. Muitas mulheres homossexuais têm relacionamentos heterossexuais, casamentos e filhos. Algumas mulheres retornam aos relacionamentos heterossexuais após a dissolução de um relacionamento lésbico.
  • As formas predominantes de atividade sexual entre as lésbicas são estimulação orogenital e manual-genital ao orgasmo. A auto-estimulação freqüentemente é o método preferido. O uso de pênis artificial, a estimulação anal e outras práticas são infreqüentemente usadas. Orgasmo infreqüente ou ausência absoluta de orgasmo é o que uma minoria de lésbicas experimenta. Compromisso e compatibilidade são pelo menos tão importantes quanto a atividade sexual e o orgasmo. Parece que a freqüência da atividade sexual em casais de lésbicas declina, em maior grau, do que nos casais com pelo menos um homem.
  • No passado, casais homossexuais costumavam viver juntos, mas não exibiam publicamente sua relação como meio de evitar discriminação. Muitos casais agora vivem abertamente e reivindicam a legitimação de seu relacionamento através de casamento simbólico, várias formas de união legal e criação de filhos. O casamento homossexual tem sido reconhecido por numerosas religiões e instituições políticas. Além disso, um recente caso judicial em Nova Jersey estabeleceu o direito de os parceiros homossexuais terem nomes de casados, o que invalidou a política estadual sobre o contrário. A determinação do juiz incluiu o reconhecimento específico da legitimidade das uniões estáveis com o mesmo sexo.
  • À medida que os casais do mesmo sexo se tornam mais abertos sobre seu relacionamento, a criação de filhos se torna cada vez mais desejável e possível. Os casais homossexuais costumam ter filhos de casamentos anteriores. Ademais, os casais de lésbicas estão engravidando e tendo crianças através de vários outros arranjos, assim como os casais heterossexuais inférteis. A adoção é outro caminho para ter filhos que casais de gays e lésbicas podem preferir. Os direitos de adoção estão sujeitos a regras legais e burocráticas, regulamentos e administração. Por estas razões, os direitos de adoção são o foco de intensa luta para controle da agenda moral nos Estados Unidos. Para homossexuais, a adoção é o meio de satisfazer desejos de ser pais e um meio de afirmar o status social.
  • Casos referenciais estão estabelecendo o direto de adotar. Por exemplo, em decorrência de um caso judicial não contestado, a província de Nova Scotia, Canadá, está revisando suas leis para permitir a adoção por pais do mesmo sexo. Como o governo era contra um requisito de casamento para os pais adotivos, a nova lei da província possibilita a casais não casados de qualquer gênero se candidatarem à adoção. 

Parada do orgulho GLBT

Desde 1999, a Parada do Orgulho GLBT de São Paulo é organizada por uma entidade única, a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo. Seu objetivo primeiro é dar visibilidade às categorias sócio-sexuais e fomentar a criação de políticas públicas para homossexuais, bissexuais, travestis e transexuais. A principal estratégia é ocupar os espaços públicos para proporcionar uma troca efetiva entre todas as categorias sociais, elevar a auto-estima dos homossexuais e sensibilizar a sociedade para o convívio com as diferenças. A cada ano, percebe-se que o trabalho de conscientização e educação para o respeito à diversidade tem gerado frutos positivos na erradicação do preconceito. É nesse momento que os homossexuais, unidos, ajudam a construir e garantir a plenitude de seus direitos.

Em São Paulo, já foram realizadas nove paradas. Na mais recente, a Parada de 2005 teve como tema "Parceria Civil Já! Direitos Iguais: Nem Mais, Nem Menos". Cerca de 2 milhões e meio de pessoas participaram do ato, que pelo segundo ano seguido foi considerado o maior evento gay do mundo e faz parte do calendário turístico e do Calendário Oficial de São Paulo.


Principais paradas no mundo
. 26/maio - Viena (Áustria)
. 3 a 16/junho - Milão (Itália)
. 4 a 7/8 - Amsterdã (Holanda)
. 5/junho - San Juan (Porto Rico)
. 5/junho - Dublin (Irlanda)
. 11/junho - Washington (Estados Unidos)
. 20 a 26/junho - Nova York (Estados Unidos)
. 24 a 26/junho - Boston (Estados Unidos)
. 24 a 26/junho - Chicago (Estados Unidos)
. 25/junho - Berlim (Alemanha)
. 25/junho - Cidade do México (México)
. 25/junho - Paris (França)
. 25 e 26/junho - Lisboa (Portugal)
. 25 e 26/junho - São Francisco (Estados Unidos)
. 2/julho - Londres (Inglaterra)
. 7 a 16/julho - Roma (Itália)
. 15 a 17/julho - Frankfurt (Alemanha)
. 22 a 24/julho - Munique (Alemanha)
. 24 a 26/junho - Orlando (Estados Unidos)
. 25 a 31/julho - Montreal (Canadá)
. 27/julho - Estocolmo (Suécia)
. 3/agosto - Sydney (Austrália)
. 24/setembro - Montevidéu (Uruguai)
. 9/outubro - Los Angeles (Estados Unidos) 

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domingo, 2 de maio de 2010

Léo Santana_Biografia/Discografia

Parangolé: 
A banda Parangolé surgiu há mais de uma década no bairro da Federação, em Salvador, mais precisamente no Bar de Dona Maria. Naquela época, os integrantes faziam reuniões no final de tarde para jogar baralho, que sempre terminava ao som de pagode. O som conquistou a comunidade local, se espalhando por toda a capital baiana. A única pergunta era: "que parangolé é aquele que está rolando na Federação?". O tempo passou e em 2006 o grupo começou a ganhar destaque com suas canções nas rádios. O movimento parangoleiro atraiu muitas estrelas do axé: Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Tatau (ex-Araketu), Tomate (ex-Rapazolla), entre outros nomes, incluíram em seus repertórios os sucessos da banda revelação do verão 2006/2007. Daí, depois de emplacar vários hits, o grupo lançou pela gravadora Atração o primeiro álbum A Verdade da Cidade.
Atualmente a banda é uma das maiores representantes do "pagode" feito na Bahia. Tem um estilo próprio e usa muita percussão em seus arranjos. Com nova formação desde o segundo semestre de 2007, a rapaziada, liderada por Léo Santana, mantém a linha de trabalho do grupo com canções dançantes e letras criativas. E promete abalar os foliões com o novo hit do momento, "Rebolation".

?Membros da Banda?

? Vocal - Léo Santana
? Teclado - Tito
? Bateria - Fabrício Lima 
? Guitarra - Merenda      
? Baixo - Vitor Leonny 
? Percussão- Binho - Rafinha - Thor - Piu - Neto
? Dançarinas - Xênia - Tinna Vianna - Tina Oliveira.

Discografia

18/01/10

- Dinastia Parangoleira 2007
- Dinastia Parangoleira 10 anos ao vivo 2008

Biografia

18/01/10

Com 11 anos de estrada, e uma nova cara, o Parangolé vem se destacando no
cenário da música nacional, liderada pelo talentoso e ascendente vocalista Léo
Santana O Parangolé conta com uma produção diferenciada, cenário e figurino
diversificado o que abrilhanta ainda mais os shows.
Consagrando e firmando a nova cara, o Parangolé lançou em 2007 o CD
Dinastia Parangoleira com 20 faixas, entre elas “Mamoeiro” e “Desce a
madeira”, músicas que estavam sempre entre as mais pedidas das rádios de todo
o Brasil, e em 2008 o CD e DVD Dinastia Parangoleira, 10 anos, Ao Vivo, uma
superprodução que projetou a banda nacionalmente, uma mega-estrutura de
palco, som, iluminação e efeitos, gravado com a presença de 25.000 pessoas e
que reuniu o que a banda fez de melhor ao longo de sua existência, sucessos que
marcaram época e músicas que já está na boca do povo e no repertório dos
principais artistas baianos como “Favela”, “Balacobaco”, “Todinha”, além de
clássicos como “Só as Cabeças”, “Problemática” entre outras.
Com um estilo próprio e abusando da percussão em seus arranjos, o
Parangolé trilha a sua trajetória sempre inovando. Em seu repertório, músicas
dançantes de vários estilos que o povo gosta de ouvir, sucessos antigos que faz
relembrar toda a trajetória da banda. Além do seu som vibrante, o “Parango”
como é intimamente chamada pelos fãs, trás exóticas e belas bailarinas que junto
com Léo Santana dão um verdadeiro show de sensualidade e musicalidade com
performances inigualáveis, levando o público ao delírio em cada apresentação.
A banda Parangolé já é sucesso em todo o Brasil, participa das melhores e
maiores festas, micaretas e carnavais em todo o país junto com os grandes
nomes da música como Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Banda Eva, Netinho,
Jammil, Exaltasamba, Sorriso Maroto, Harmonia do Samba, entre outros. Suas
musicas já estão entre as mais pedidas nas rádios de Minas, Espírito Santo, Rio
de Janeiro, Ceará, Sergipe, Bahia e Pernambuco.

Léo Santana

15/02/10

Moreno alto, bonito e sensual. Com esse perfil, Léo Santana, 21, está enlouquecendo as garotas. São 105 kg de músculos,1,98m de altura e a pele marcada por uma tribal e estrelas tatuadas no braço direito de um corpo que chama atenção, não tem jeito. Ele, aliás, também sabe bem disso: 'Não mudaria nada em mim, só pararia de crescer (risos). Os meninos da banda até brincam dizendo que eu tenho axé com a mulherada', afirmou ele. Mas não é só isso. Há dois anos comandando o Parangolé, Léo transformou a banda em uma das melhores do pagode baiano, lançando músicas como Favela, Balacobaco e Todinha, que tocam em boa parte do país. Já dividiu o palco com Daniela Mercury, Claudia Leitte e Ivete Sangalo.
Ele ganhou os troféus Dodô & Osmar 2009 de cantor e banda revelação, que ganhou no início do ano. Nascido no bairro do Lobato e caçula da família (ele tem duas irmãs), Léo começou a carreira cantando em bandas menores como Aperta Play, Zairê e Pegada de Ghetto. Já fazia sucesso com as mulheres na época, mas nada que chegasse perto do assédio atual. 

LÉO SANTANA - PARANGOLÉ

Nome Completo: LEANDRO SILVA DE SANTANA 
Apelido: LÈO
Data de nascimento: 22/04/1988
Idade: 21 ANOS
Signo: TOURO
Estado Civil: SOLTEIRO
Cidade Natal: SALVADOR
Mora com quem: SOZINHO
Uma viagem: FERNANDO DE NORONHA
Mania: BONÉ
Sonho realizado: ESTAR CANTANDO PELO BRASIL
Sonho que gostaria de realizar: CRESCER COMO CANTOR E PODER AJUDAR MAIS MINHA FAMILIA
O que mais gosta no seu corpo: ABDOMEN
O que mudaria em você: NADA. ESTOU FELIZ COMO DEUS ME FEZ
Entre quatro paredes...: VALE TUDO
Nunca sai de casa sem: REZAR E ME OLHAR NO ESPELHO
Torce para que time: VITORIA
Família é: TUDO NA MINHA VIDA
Comida: MASSAS: LAZANHA, RAVILOLI, UMA BOA MACARRONADA
Um lugar: A CASA DE MEUS PAIS
Cor: VERMELHO
Qualidade: PESSEVERANTE
Defeito: ANSIEDADE
Hobby: ACADEMIA
Religião: CATOLICO
Perfume: CALVIN KLEIN
Superstição: NÃO SAIO DE CASA SEM ME BENZER
Ator/Atriz: LAZARO RAMOS E THAIS ARAUJO
Ídolo: DEUS
Atividade física: MUSCULAÇÃO DIARIAMENTE E FUTEBOL NAS HORAS VAGAS
Paixão: CANTAR
Um show: GRAVAÇÃO DO DVD DO PARANGOLÉ
Filme: ONGBACK
Cantor(a): XANDDY (HARMONIA DO SAMBA) E ED MOTTA
Música: FREE SOM
Se você não fosse cantor seria o que: JOGADOR DE BASQUETE
Uma frase: “ ACREDITE SEMPRE EM VOCÊ E NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS “

Entrevista com Léo

15/02/10

Antes de entrar para o grupo Parangolé, o que você fazia?
Leo Santana: Eu tocava, eu era percussionista de uma banda de pagode, depois fui para uma banda de partido alto, de samba, toquei pandeiro e essa banda tocou bastante na comunidade de onde eu saí, no Lobato. E daí surgiu a minha curiosidade em cantar. Então, eu armei uma banda chamada Zayre e fez o maior sucesso lá na comunidade, todo mundo curtindo, mas era algo miúdo ainda. Depois disso surgiram vários convites de várias bandas, como uma chamada “Garoto de Programa”, mas nada estourava. Aí, eu comecei a cantar na “Pegada de Gheto”, que foi quando eu comecei a ficar conhecido na música. Depois dela, num curto prazo veio a “Aperte Play”, que foi uma banda muito legal, mas eu também fiquei só por alguns meses. Aí, surgiu o convite de cantar no Parangolé. E daí já se passou um ano e meio.

CH: Você se acha melhor do que Bambam, ex-vocalista do Parangolé, que você susbstituiu?
LS: Eu não posso me achar melhor do que ninguém, né? Eu faço meu trabalho, quem vai dizer isso é a galera, porque eu não vou jamais dizer que eu sou melhor do que alguém, eu acho que é o povo quem escolhe isso. Eu acho que o trabalho é que dá o resultado dessa pergunta.

CH: Mas você diria que a banda Parangolé cresceu com a sua entrada?
LS: Sim. Eu costumo dizer que depois que eu entrei na banda, ela virou mais, desculpe falar isso, mas ela virou mais mundo, mais conhecida no Brasil. Porque era uma banda e eu não tenho nenhuma vergonha em falar, que focava mais no Gheto, músicas assim, que exploravam mais a favela, essas coisas e quando eu entrei na banda, querendo ou não, eu mudei isso, eu radicalizei total. Hoje a gente tem um balé, são quatro meninas fazendo coreografia mesmo, mudou totalmente a cara e eu acho que isso fez com que o Parangolé crescesse mais ainda. Pra falar a verdade, antes eu achava que o Parangolé era uma mesmice.

CH: O que você acha da banda Fantasmão?
LS: Eu acho a banda maravilhosa! Eddye também. Ele, não só como cantor, mas como pessoa, ele arrebenta. Eu acho Fantasmão show de bola, parabéns mesmo. Cada um tem seu conceito, a sua pegada, a sua identidade e eu acho o Fantasmão super legal.

CH: E o que você acha das letras das músicas da banda Fantasmão?
LS: Eu já botei na minha consciência de que a banda Fantasmão faz algumas músicas de letras que incentivam a violência, mas também tem algumas dançantes, como essa última “Kuduro”, mas aí vai da galera... Eu acho que não existe música de incentivo à violência, isso dpeende da galera, do pensamento de cada um: se vai para a festa para curtir ou se vai para brigar.

CH: Qual a banda de pagode que você mais gosta e admira?
LS: Não só a banda como o cantor: Harmonia do Samba. E eu acho que todo mundo é fã. E eu sou fã, fã mesmo, doente. Xanddy também, eu tive o prazer de conhecer, é um cara espetacular e eu agradeço muito a ele, que me deu uma força a mais. Sempre procurando o Parangolé, cantando as músicas da gente e dando aquele alô e isso importa. Harmonia do Samba está no coração.

CH: Qual banda do segmento você jamais se espelharia e por quê?
LS: Rapaz, que pergunta... (risos). Eu escuto todo o som que está aí de pagode, mas é até meio difícil falar assim, porque tem umas que não bate a química mesmo, mas eu prefiro nem citar nomes, porque pode criar até certa incoveniência, mas tem, sim.

CH: Como você enxerga o movimento do pagode hoje na Bahia?
LS: Muito bom, maravilhoso, evoluiu bastante. As bandas evoluíram bastante e as músicas... As músicas estão com umas letras assim que, sem comentários. Todo mundo buscando fazer letras interessantes, pra poder ouvir mesmo, letras que passam um sentimento especial para você e eu acho que está crescendo bastante, cada dia que passa, o movimento pagode está crescendo mais e mais.

CH: E a expectativa para o Troféu Dodô e Osmar?
LS: São as melhores possíveis. Eu estou muito feliz. Com apenas um ano e meio no Parangolé já vem acontecendo várias coisas pra mim. Não só pra mim, como para a banda também, porque é o conjunto. E assim, já estar participando desse troféu, já é gratificante para todo mundo, todo artista, né verdade? E eu estou muito orgulhoso e isso faz com que a banda Parangolé se interesse mais pelo trabalho, faça mais músicas para a galera, porque é o povo quem faz nosso sucesso e eu estou muito feliz mesmo. Agradeço a toda rapaziada, que escuta o Parangolé, que curte mesmo a banda, vai aos nossos shows levar aquela energia positiva e eu só tenho o que agradecer, porque eu estou muito feliz. Só de estar participando, para mim, já é uma vitória, é uma conquista e se eu não ganhar, eu vou continuar muito feliz.

CH: Você foi indicado nas categorias “cantor revelação” e “grupo de pagode”. Em qual delas você está mais confiante?
LS: Pra ser sincero, eu sou muito confiante no que eu faço e eu estou confiante nas duas (risos). Mas o mais forte assim, eu acho que é o cantor revelação, que é o que está mais no “buxixo” da galera aí. Porque esse é o meu segundo ano com a banda Parangolé, porque eu saí no ano passado, mas esse ano é o primeiro, oficialmente. O ano que a galera viu, Léo Santana, que a galera viu o Parangolé e o DVD ajudou bastante e o carnaval do Parangolé foi lindo e eu acho que não só eu, mas o povo mesmo chega pra mim e fala “velho, as pessoas só falam em você. Se você não for revelação, é isso, é aquilo, mas vai ser com fé em Deus”. Então, o que eu estou mais confiante é o de cantor revelação. Mas, com fé em Deus, serão as duas (risos).

CH: Você está concorrendo com Eddye do Fantasmão e com Allan Spínola, da Bué da Fixe. Você concorda com as indicações dos seus concorrentes?
LS: Concordo, sim, claro! Plenamente. É uma galera que também arrebenta. Allan mesmo, eu conheci, grande brother, chegou agora e já arrebentou aí, o produtor dele é um cara assim, sem comentários e Eddye todo mundo já conhece, arrebenta sempre. Nós três estamos juntos. Não venha ninguém agora querer dizer que estamos na briga, porque não existe isso. Estamos juntos aí, trabalhando, sem machucar ninguém e é isso aí, bola pra frente que atrás vem gente...

CH: E a lista no geral, você faria alguma alteração, acha que tem alguém que está ali sem merecer ou alguém que merecia estar ali e não está?
LS: Uma coisa que eu não achei legal e que está ali é que tem muita gente chegando agora no mercado e que está arrebentando, então, dá o prêmio de melhor cantor a cantores já consagrados, como Bell, Claudinha, eu não concordo. Porque eu acho que quem deveria estar concorrendo nesta categoria é a galera que está chegando agora, porque os caras já estão consagrados, não tem o que falar dessa galera. E outra coisa também é a galera que deveria estar ali, tem um bocado, mas eu vou fortalecer o meu movimento: a galera do Black Style, a galera da “A Sombra”, uma galera show de bola, entre outras bandas que estão aí, que chegou e arrebentou e eu acho que deveria dar mais oportunidades a essa galera.

CH: Recentemente saiu um boato na imprensa de que você estaria internado por uso excessivo de anabolizantes e que corria o risco de amputar o braço. Isso procede?
LS: Pois é, inventaram isso aí, e o pior é que a galera fala com uma convicção, parecendo até que viu. Disseram que eu estava internado e que eu ia até amputar os braços (risos). Mas é tudo mentira. Eu acho que quem inventou isso aí, tentou desmoralizar a minha imagem, mas acabou ajudando, levantando o ibope da banda Parangolé e é tudo mentira. Eu estou muito bem, com muita saúde, pra dar e vender. Eu pratico meus esportes, ando sempre na academia, tenho uma alimentação balanceada...

CH: Mas você faz uso de anabolizantes?
LS: Não, não, nada a ver. Mas vão insistir nisso aí sempre. Mas eu estou com a consciência limpa e sei que não uso. Eu não tomo esses negócios que a galera fala. Uma coisa que eu tomo e que pode até ser prejudicial, mas não tanto quanto anabolizante, que são suplementos alimentares.


"Eu devo estar com os braços bonitos, o corpo bonito, devo estar incomodando"

CH: Então, de onde você acha que surgiu essa conversa?
LS: Eu não sei. Eu acho que é porque estão me achando bom demais para estarem inventando isso (risos). Eu devo estar com os braços bonitos, o corpo bonito, devo estar incomodando, né?



Músicas

14/03/10

Músicas Diversas ?

Rebolation (Com Intro) - http://boxstr.net/files/6398723_ho53q/2Rebolation.mp3
Rebolation (Sem Intro) - http://boxstr.net/files/6398733_uadzo/ReBoLaTioN.mp3
Praieiro - http://boxstr.net/files/6357329_zxn8c/13-praieiro.mp3
Amor Unilateral - 
Contegrum - 
Comando - 

Cd Rebolation Verão 2010 (Ao vivo) ?

Rebolation - 
Por do Sol - 
Favela - 
Balacubaco - http://boxstr.net/files/6408834_cwd54/Balacubaco%20.mp3
Quebradinha - http://boxstr.net/files/6408532_etx29/Quebradinha.mp3
Negro Lindo - http://boxstr.net/files/6407423_ddu8v/Negro Lindo.mp3
Chora me Liga / Medo de amar - http://boxstr.net/files/6407296_osgop/Chora Me Liga.mp3
Cuida de Mim - http://boxstr.net/files/6402391_9jnjl/Cuida%20de%20mim.mp3
Na Base do Beijo - http://boxstr.net/files/6402379_eoyvc/Na%20Base%20Do%20Beijo.mp3
Só as Cabeças / Problemática - http://boxstr.net/files/6401942_dfc3z/S%C3%B3%20as%20Cabe%C3%A7as.mp3
Jogue as Cadeiras -A7as.mp3http://boxstr.net/files/6400652_jlqi4/Jogue%20as%20Cadeiras.mp3
Mamoeiro - http://boxstr.net/files/6401359_t6zph/Mamoeiro.mp3
Todinha - http://boxstr.net/files/6400631_cklju/Todinha.mp3
Balaio / Tome Todinha / Inheco / Pode Pular - http://boxstr.net/files/6400644_gjxdu/Balaio.mp3
Patinha / Atoladinha - http://boxstr.net/files/6400547_fscjz/Patinha.mp3
Lobo Mau - http://boxstr.net/files/6400530_sbpjt/Lobo%20Mau.mp3
Mexa o Bumbum - http://boxstr.net/files/6400508_afbem/Mexa%20o%20Bumbum.mp3
Toda Linda - http://boxstr.net/files/6400517_wbv4r/Toda%20linda.mp3
Bota Pagodão - http://boxstr.net/files/6400501_dfekv/Bota%20Pagod%C3%A3o.mp3
Desço a Madeira - http://boxstr.net/files/6400060_0sjtu/Des%C3%A7o%20a%20Madeira.mp3
Pipoca - http://boxstr.net/files/6400064_oqshw/Pipoca.mp3

Audio Dvd Dinastia Parangoleira ?

Sou Parangoleiro - http://boxstr.net/files/6398765_c6uxi/Sou%20Parangoleiro.mp3
Sou Favela - http://boxstr.net/files/6398792_hgox7/Sou%20Favela.mp3
Larga o Doce Pivete - http://boxstr.net/files/6404960_b5fkr/Larga%20o%20Doce%2C%20Pivete.mp3
Sacode a Laje / Ai delicia / Tome Baculejo / Remador - http://boxstr.net/files/6398829_sej72/Sacode%20a%20Lage.mp3
Tchanco Tchanco / Samba de Roda - 
Balacobaco - http://boxstr.net/files/6400023_blync/Balacubaco.mp3
Pagodão - 
Todo Mundo Gosta - 
Todinha -
Problemática - http://boxstr.net/files/6403121_xbtpk/Problem%C3%A1tica.mp3
É Parangolé - http://boxstr.net/files/6404971_egxxw/%C3%89%20Parangol%C3%A9.mp3
A Santa - 
Anjo Parangoleiro - 
Mamoeiro - http://boxstr.net/files/6402431_5fjal/Mamoeiro.mp3
Bonde de Deus - http://boxstr.net/files/6402416_yslzk/Bonde%20de%20Deus.mp3
Só as cabeças - 
Fera Ferida - 
Swing do Cavaco/Timanamô/Paradinha/Na Chapa/Tá Vendo/Colé Véio/Teco - 
Pica Pau - http://boxstr.net/files/6407104_owfiq/Pica Pau.mp3
Pipoca - 
Alegria Tá No Ar - 
Desce a Maderia - 
Tá de Boa -

Na gíria baiana,a palavra Parangolé tem vários significados, mas no que diz respeito a música, Parangolé é percussão, axé, pagode, pop e muito mais. Esse caldeirão musical tem arrastado a galera ao longo dos quase onze anos de existência. Surgindo em 1997 no Bairro da Federação.Atualmente o Parangolé é comandado pelo cantor Leo Santana que está agitando e trazendo a banda de volta a ativa subindo no auge dos hits baianos mais tocados tendo como sucessos FAVELA,REBOLATION,BALACOBACO,TE QUERO TODINHA entre outras…

MAS PRECISAMENTE NO BAR DE DONA MARIA.
TODAS AS TARDES, ADRIANO NENEL E NAILTON SE REUNIAM
PARA JOGAR BARALHO E SEMPRE AO FIM DAS PARTIDAS,FAZIAM UM PAGODÉ.
O SOM AGRADAVA AOS QUE PASSAVAM PELO LOCAL E O MOVIMENTO FOI SE
ESPALHANDO PELA CIDADE. COM O TEMPO, SÓ SE OUVIA UM COMENTÁRIO
“QUE PARANGOLÉ É AQUELE QUE ESTÁ ROLANDO NA FEDERAÇÃO?”.
E ASSIM SURGIU O GRUPO E O NOME É (_PARANGOLÉ_).

DEPOIS DE MUITOS ANOS DE ESTRADA E EMPLACAR MUITOS SUCESSOS,
O GRUPO ATUALMENTE É COMPOSTO POR (_NENEL,BAM BAM,BINHO,TOR E BRUNO_),
E JÁ LANÇOU SEIS DISCOS DE DIVULGAÇÃO.
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Não é homofobia: uma história real

Não é homofobia: uma história real
Eu tinha dois anos de idade e gostava de imitar Michael Jackson, quando o via dançando na TV. Era louco com ele. Saí um dia com meu pai e fiquei murmurando a música do Michael e rebolando com minha mãe. "Seu filho já nasceu boiola", disse o amigo do meu pai que só parou de rir quando fomos embora. Não era homofobia, ele estava apenas se expressando.
Aos quatro anos comecei a dançar Ballet no Núcleo Artístico em Belo Horizonte, meus pais, irmão, avó e madrinha estavam nas apresentações e premiações, o restante da família e amigos não: "Isso não é coisa de homem. Não faz essas coisas de mariquinha", eles diziam. Não era homofobia, eles estavam apenas se expressando.
No pré-primário a professora me colocava sempre junto das meninas, pois os meninos me batiam, e não gostavam de sentar "perto da bichinha". Não era homofobia, eles apenas estavam se expressando.
Na primeira série pedi à diretora para apresentar uma peça de teatro na escola, apresentei e alguns me xingaram de "boiola, bicha" etc. Meu pai foi à escola reclamar e a professora disse a ele "tratam seu filho assim porque ele não é normal". Não era homofobia, eles estavam apenas se expressando.
Na quarta série um colega de sala me deu um tapa na cara e gritou comigo, "veadinho, essa vozinha de galinha". Não era homofobia, ele estava apenas se expressando.
Na quinta série, no colégio, o diretor e a pedagoga mandaram chamar minha mãe. "Seu filho dança ballet, escreve teatro, só anda com as meninas, não joga futebol. Seu filho tá virando veado e a senhora apoia, não faz nada?". Minha mãe me defendeu, a chamaram de louca e ela me levou embora, aos prantos. Não era homofobia, eles estavam apenas se expressando.
Também na quinta série, participei das Olimpíadas da escola, na modalidade salto à distância. Quando você corre e pula, naturalmente seus olhos arregalam. Quando pulei, jogaram areia nos meus olhos e gritaram "pula, bichinha". Fiquei alguns dias com os olhos feridos. Não era homofobia, eles estavam apenas se expressando.
Algumas mães e irmãs de alguns dos poucos amigos homens que tinha pediram a eles, na minha frente, para se afastarem de mim, pois poderiam "ficar mal falados". Não era homofobia, elas estavam apenas se expressando.
Entre a sexta e a oitava série, me batiam de vez em quando no final da aula, me derrubavam nas aulas de educação física, alternavam meus apelidos entre "RuleBambi" e "Bailarina", e sempre repetiam "vira homem, veado". Não era homofobia, eles estavam apenas se expressando.
Na oitava série eu queria dançar quadrilha. Nenhuma das meninas quis dançar comigo, elas riam "Ah, Ru, você tinha que ser mais homem ou dançar com homem". Fiquei triste, e a professora de educação física disse "eu danço com você". Não era homofobia, elas estavam apenas se expressando.
No segundo grau mudei de escola e lá apanhei também. A diretora me mudou de sala, os novos colegas riam, mas não me batiam. Não era homofobia. Eles estavam apenas se expressando.
Quando trabalhei de garçom junto com meu pai, um dia fui sozinho. O cara que ficou de chefe no lugar do meu pai ordenou que "carregasse sozinho os botijões. Vamos ver se ele é homem mesmo". Não era homofobia, ele estava apenas se expressando.
Na faculdade, um colega de turma me agrediu fisicamente, pois eu o abracei quando o vi durante o almoço. "Tá me estranhando? O que você quer?", me disse ele. Não era homofobia, ele estava apenas se expressando.
Formado, trabalhando em um jornal impresso em início de trajetória, meu chefe me comunicou minha demissão "meu sócio, dono das máquinas disse que não quer veado no jornal". Não era homofobia, ele estava apenas se expressando.
Pouco depois uma amiga me convidou para a festa da irmã, eu e nosso grupo de amigos. Todos ganharam dois convites. Eu ganhei só um. Quando pedi o segundo convite ela me disse "Ru, é uma festa de família, não fica bem se você for acompanhado". Não era homofobia, ela e a família dela estavam apenas se expressando.
Certa vez, na Savassi, região nobre de Belo Horizonte, estava sentado na praça com meu par, um cara passou e cuspiu em nós. "Que nojo" ele disse, fomos defendidos por um policial. Não era homofobia, ele estava apenas se expressando.
Em 2008, escrevi sobre o preconceito contra gays e divulguei o texto no Orkut. Uma comunidade dita católica contra "homofacistas" (como alguns chamam os gays anti-homofóbicos) fez uma série de denúncias contra meu perfil ao Google, dizendo ter conteúdo impróprio, me perseguiram e ameaçaram virtualmente. Tive que criar outra conta no Orkut. Não era homofobia, eles estavam apenas se expressando.
São alguns dos tristes trechos dos quais me recordo. Já fui e sou desacreditado, oprimido e violentado verbal e fisicamente por pessoas que nunca esconderam o motivo para tal: eu ser gay. Mas, não se preocupe, não vou me fazer de vítima, não vou culpar a sociedade ou algum participante bronzeado, prateado ou dourado do Big Brother Brasil. Não, não era homofobia, nunca é. Eles sempre estavam e estão apenas se expressando. Eu também...
(Autor desconhecido)

Ricky Martin decide sair do armário!!!


O astro do pop latino Rick Martin assumiu ser gay em uma nota em seu site oficial, nesta segunda-feira (29). “Eu tenho o orgulho de dizer que sou um homem homossexual. Eu sou muito abençoado em ser como sou”, diz o texto.
O cantor, que começou a carreira como membro da boy band Menudos, diz que a decisão de assumir-se gay foi tomada após ter começado a escrever sua autobiografia.
“É um projeto que eu sabia que me traria mais perto do um ponto de mudança na minha vida”, explica no texto. “Algumas coisas eram muito pesadas para eu guardá-las dentro de mim”.
“Muita gente já me disse que ‘não é importante’, ‘não vale a pena’, ‘o seu trabalho desses anos todos vai por água abaixo’ (…). Foram pessoas que eu amo muito que me disseram isso, e por isso decidi viver a minha vida sem contar toda a verdade”, explica Martin.
No texto, o cantor afirma que seus filhos, nascidos em 2008, foram uma das razões da sua declaração. “Viver dessa maneira (sem se assumir) (…) seria diminuir a luz dos meus filhos. (…) Hoje é o meu dia, essa é a minha hora, e esse é o meu momento. Esses anos de silêncio e reflexão me fizeram mais forte e me ensinaram que a aceitação tem que vir de dentro”.
“O que vai acontecer agora?”, pergunta Martin. “Não importa. Eu só posso me concentrar com o que está acontecendo comigo agora. A palavra ‘felicidade’ ganha um novo sentido para mim hoje”.
Martin já havia dado pistas de que faria revelações sobre sua vida pessoal no livro, durante entrevista realizada antes de um show no México, em novembro passado. “Quero lançar meu livro, me serviu muito para desafogar emoções, sentimentos, coisas que vivi. Quero falar do que vivo, sinto, gosto e não gosto. Foi bastante complexo colocar este livro em ordem, porque foi um intenso quebra-cabeças”, disse o cantor, na época.
No segundo semestre de 2008, em agosto, Martin tornou-se pai de gêmeos (gerados em uma barriga de aluguel), tendo revelado imagens dos filhos 4 meses após o seu nascimento. Os nomes das crianças são Valentino e Matteo.
Leia o post original:
“A few months ago I decided to write my memoirs, a project I knew was going to bring me closer to an amazing turning point in my life. From the moment I wrote the first phrase I was sure the book was the tool that was going to help me free myself from things I was carrying within me for a long time. Things that were too heavy for me to keep inside. Writing this account of my life, I got very close to my truth. And thisis something worth celebrating.
For many years, there has been only one place where I am in touch with my emotions fearlessly and that’s the stage. Being on stage fills my soul in many ways, almost completely. It’s my vice. The music, the lights and the roar of the audience are elements that make me feel capable of anything. This rush of adrenaline is incredibly addictive. I don’t ever want to stop feeling these emotions. But it is serenity that brings me to where I’m at right now. An amazing emotional place of comprehension, reflection and enlightenment. At this moment I’m feeling the same freedom I usually feel only on stage, without a doubt, I need to share.
Many people told me: “Ricky it’s not important”, “it’s not worth it”, “all the years you’ve worked and everything you’ve built will collapse”, “many people in the world are not ready to accept your truth, your reality, your nature”. Because all this advice came from people who I love dearly, I decided to move on with my life not sharing with the world my entire truth. Allowing myself to be seduced by fear and insecurity became a self-fulfilling prophecy of sabotage. Today I take full responsibility for my decisions and my actions.
If someone asked me today, “Ricky, what are you afraid of?” I would answer “the blood that runs through the streets of countries at war…child slavery, terrorism…the cynicism of some people in positions of power, the misinterpretation of faith.” But fear of my truth? Not at all! On the contrary, It fills me with strength and courage. This is just what I need especially now that I am the father of two beautiful boys that are so full of light and who with their outlook teach me new things every day. To keep living as I did up until today would be to indirectly diminish the glow that my kids where born with. Enough is enough. This has to change. This was not supposed to happen 5 or 10 years ago, it is supposed to happen now. Today is my day, this is my time, and this is my moment.
These years in silence and reflection made me stronger and reminded me that acceptance has to come from within and that this kind of truth gives me the power to conquer emotions I didn’t even know existed.
What will happen from now on? It doesn’t matter. I can only focus on what’s happening to me in this moment. The word “happiness” takes on a new meaning for me as of today. It has been a very intense process. Every word that I write in this letter is born out of love, acceptance, detachment and real contentment. Writing this is a solid step towards my inner peace and vital part of my evolution.
I am proud to say that I am a fortunate homosexual man. I am very blessed to be who I am.
RM”


[Tradução]

Nos últimos meses me dediquei à tarefa de escrever minhas memórias. Um projeto que , como eu já sabia ,seria  realmente importante para mim, pois desde que escrevi a primeira frase me dei conta que esta seria a ferramenta que me ajudaria a me libertar de coisas que vinha carregando há muito tempo. Coisas que pesavam demais. Escrevendo este minucioso inventário de minha vida, fiquei mais perto das minhas verdades. E isto é algo que quero comemorar.
Se existe um lugar que me preenche e estremece minhas emoções, este lugar é o palco, o meu vício. A música, o espetáculo, o aplauso, estar diante de um público, me faz sentir que sou capaz de qualquer coisa. É um tipo de adrenalina, de euforia, que não quero que deixe de correr por minhas veias jamais. Se você, o público e a musa me permitirem, espero continuar nos palcos por muitos e muitos anos. Mas hoje a serenidade me leva a um lugar muito especial, de reflexão, compreensão e muita iluminação. Me sinto livre! E quero compartihar.
Muita gente me disse que não era importante fazê-lo, que não valeria a pena, que todo o trabalho e tudo o que contsruí entraria em colapso.Que muitos neste mundo não estariam preparados para aceitar minha verdade, minha natureza. E como esses conselhos vinham de pessoas que amo loucamente, decidi seguir adiante com minha 'quase verdade'. Muito errado. Deixar-me seduzir por meu medo foi uma verdadeira sabotagem à minha vida. Hoje me responsabilizo por completo de todas as minhas decisões e todos os meus atos.
E se me perguntarem hoje, 'Ricky, do que você tem medo?' eu responderia - 'do sangue que corre pelas ruas dos países em Guerra, da exploração sexual infantil, do terrorismo, do cinismo de alguns homens poderosos, do sequestro da fé. ' Mas medo da minha natureza, da minha verdade? Nunca mais! Ao contrário, elas me dão força e coragem. É o que necessito para mim e para os meus, ainda mais agora que sou pai de duas criaturas que são seres de luz. Tenho que estar a altura delas. Seguir vivendo como  fiz até hoje, seria ofuscar indiretamente esse brilho puro com o qual meus filhos nasceram. CHEGA! AS COISAS PRECISAM MUDAR! Estou certo de que isso não teria acontecido há 5 ou 10 anos. Mas está acontecendo agora. Hoje é meu dia, este é meu tempo, meu momento.
O que vai acontecer a partir de agora? Quem sabe. Só posso me focar no que estou vivendo agora. Estes anos de silêncio e reflexão me fortaleceram e me fizerm lembrar que o amor vive dentro de mim ,que a aceitação é o encontro com meu interior e que a verdade sempre traz paz. Hoje para mim o significado de felicidade toma outra dimensão.
Foi um processo muito intenso, angustiante e doloroso, mas também muito libertador. Juro pra vocês que cada palavra que vocês estão lendo aqui nasce do amor, da purificação, da força, da aceitação e do desprendimento. Que escrever essas linhas é a conquista da minha paz interior, parte vital da minha evolução. Hoje ACEITO MINHA HOMOSSEXUALIDADE como um presente que a vida me deu. Me sinto abençoado por ser quem sou!
RM"